O texto aborda os impactos da pandemia de COVID-19 na comunidade quilombola do Castainho, em Garanhuns (PE), destacando desigualdades históricas e estruturais enfrentadas por essas populações. A falta de políticas públicas específicas agravou problemas como acesso precário à saúde, saneamento básico e água tratada, comprometendo medidas preventivas essenciais, como a higienização das mãos. A pandemia trouxe mudanças significativas no modo de vida local, com a redução da renda causada pelo fechamento de feiras e interrupção das atividades da casa de farinha, essenciais para a subsistência econômica. O ensino remoto foi inviabilizado pela exclusão digital, revelando a precariedade no acesso à internet. Além disso, o atendimento do SUS foi limitado, expondo a comunidade a maior vulnerabilidade em saúde.

Apesar das adversidades, medidas de resiliência foram adotadas, como o uso de redes sociais para comercialização de produtos e apoio de ONGs e universidades na distribuição de máscaras e