O avanço tecnológico e a crescente demanda por novos materiais têm ampliado o uso de polímeros. Contudo, a gestão ineficiente dos resíduos decorrentes de seu uso resulta em descarte inadequado e, por conseguinte, na poluição de ambientes naturais, especialmente dos ecossistemas marinhos. Diante da preocupação global com a poluição causada por polímeros e permanência desses resíduos nos mares, essa revisão sistemática da literatura teve como objetivo identificar e compreender como são conduzidos experimentos práticos para degradação de polímeros e quais análises são empregadas para mensuração dos resultados. Utilizando uma mesma string de busca nas bases Scopus, Periódico CAPES e LUME, foram encontrados 1951 publicações, das quais, com aplicação de critérios de exclusão, 13 foram selecionados para leitura completa. Os resultados mostraram que os ensaios podem ser conduzidos tanto em ambiente natural, como mar aberto, quanto em simuladores, tanques e aquários laboratoriais. Polímeros sintéticos tradicionais apresentaram maior resistência aos agentes naturais de degradação, enquanto aqueles com aditivos orgânicos demonstraram degradação acelerada. As análises para medição de resultados variaram conforme a abordagem dos pesquisadores, mas observa-se maior ocorrência de técnicas como pesagem em balança de precisão, espectroscopia no infravermelho com transformada de Fourier (FTIR), microscopia eletrônica de varredura (MEV), calorimetria exploratória diferencial (DSC), ensaio de tração e ressonância magnética nuclear (NMR/HNMR).