Este estudo aborda a função social da escola moderna, focando na formação social e civilizatória promovida pela instituição escolar sob a perspectiva do Movimento pela Escola Nova. O objetivo é analisar como essa corrente pedagógica, influenciada pelo pragmatismo de John Dewey e defendida por intelectuais brasileiros como Anísio Teixeira, contribuiu para a organização de um modelo educacional público, laico, gratuito e obrigatório no Brasil. Também considera as reflexões sociológicas de Émile Durkheim acerca da função integradora e normativa da educação. A metodologia adotada é o estudo bibliográfico. O artigo está estruturado em três partes: uma introdução ao contexto histórico do Movimento pela Escola Nova; a discussão das bases filosóficas e sociológicas da educação moderna; e a análise do papel civilizatório da escola na formação social dos indivíduos. Como conclusão, o estudo aponta que a Escola Nova estabeleceu fundamentos que influenciam até hoje a função social da escola, consolidando-a como espaço central para a reprodução dos valores democráticos e transformação da sociedade.