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HIPERATIVIDADE DETRUSORA NO PACIENTE COM HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA

Estudos em Ciências Médicas

Wagner Henrique Daibert Bretones
Rubens Sacchettin Marçal Rigo

DOI: 10.46898/home.

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Resumo

Os sintomas do trato urinário inferior (STUI) apresentam elevada prevalência em indivíduos acima dos 40 anos e estão associados a impacto substancial sobre a qualidade de vida, o desempenho social e a produtividade. Classificam-se em sintomas de armazenamento (urgência, noctúria, aumento da frequência e incontinência), de esvaziamento (jato fraco, hesitação, intermitência e esforço miccional) e pós-miccionais (gotejamento e sensação de esvaziamento incompleto). A HPB caracteriza-se pelo crescimento da zona de transição prostática mediado por di-hidrotestosterona, contribuindo inicialmente para sintomas de armazenamento e, em fases mais avançadas, para obstrução infravesical e alterações estruturais do detrusor. Embora classicamente relacionados à hiperplasia prostática benigna (HPB), os STUI também podem decorrer de infecções, litíase, alterações neurológicas e de hiperatividade detrusora, definida por contrações involuntárias do músculo detrusor durante a fase de enchimento vesical, podendo manifestar-se nas formas fásica, terminal ou associada à incontinência. A investigação clínica inclui aplicação do IPSS, diário miccional, exame físico e métodos complementares, sendo o estudo urodinâmico o padrão para distinção entre obstrução e disfunção contrátil. O manejo terapêutico compreende intervenções comportamentais, farmacoterapia com alfa-bloqueadores ou inibidores da 5-alfa-redutase e, nos casos refratários ou complicados, tratamento cirúrgico.

Data de submissão:

19 de noviembre de 2025, 13:14:00

Data de publicação:

24 de noviembre de 2025, 16:00:00

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