O presente artigo busca analisar como o conflito político do período converteu a corrupção como problema na cena pública brasileira através da imprensa. Privilegia-se como eixo temporal do estudo, os anos de 1953 e 1954 do governo de Getúlio Vargas, em que se evidencia uma associação de sua gestão com a corrupção. Neste contexto, são examinados como narrativas que fomentam representações sociais, o material de imprensa composto pelos seguintes jornais: Correio da Manhã, Tribuna da Imprensa e Última Hora em razão de grande circulação, oposição ao governo e governista respectivamente.