FLUORESCÊNCIA DA MADEIRA COMO SUBSÍDIO PARA SUA IDENTIFICAÇÃO

O livro explora o uso da fluorescência como um método para diferenciar espécies de madeira da Amazônia. A pesquisa se baseia na propriedade que alguns componentes da madeira têm de emitir luz visível quando expostos à radiação ultravioleta (UV).
A metodologia envolveu a coleta de 56 amostras de madeira de 19 famílias distintas. Foram preparados extratos do cerne utilizando solventes aquosos e etanólico (álcool 95%) . Após 72 horas, esses extratos foram expostos à luz UV para observação da cor da fluorescência emitida.
Os resultados indicam que a técnica tem potencial para a identificação de madeiras, especialmente na separação de espécies visualmente semelhantes. Nos testes com extrato aquoso, a cor predominante da fluorescência foi a cristalina (42,11%), seguida pelo verde-claro (31,58%). Já para o extrato etanólico, a cor mais comum foi o verde-claro (26,31%).
O estudo conclui que a exposição dos extratos de madeira à luz UV é um método promissor para a identificação de espécies, embora ressalte a necessidade de avaliações com um número maior de amostras para consolidar a técnica.