top of page

OS DESAFIOS DA EQUIDADE, QUALIDADE E ACESSIBILIDADE NO CONTEXTO EDUCACIONAL

Estudos em Ciências da Educação

Francisco Douglas de Souza Farias

DOI: 10.46898/home.

a1922028-74e5-4771-a9f0-5b813e1672cb

Resumo

A presente pesquisa consiste em uma avaliação sobre: quais os desafios da equidade, qualidade e acessibilidade da política educacional nas redes de ensino ? Tendo como enfoque principal o conhecimento sobre a realidade das ofertas das políticas de educação nas instituições de ensino. Trata-se de um estudo que propõe a avaliação da operacionalidade das políticas educacionais nas redes de ensino quanto aos desafios da equidade, qualidade e acessibilidade educacional, e como as mudanças das redes organizacionais vulneráveis e fragilizadas de boas práticas garantem a equidade no processo de ensino e aprendizagem. A realização da pesquisa relaciona-se diretamente como estudo científico focado na qualidade, acessibilidade e equidade nas redes de ensino, pois é nesse cenário onde estão as vulnerabilidades e fragilidades, as quais dificultam a alavancagem progressiva das políticas públicas educacionais, principalmente de forma equitativa e universalizada, onde todos possam avançar proporcionalmente em uma mesma linha de evolução. Ademais, a política educacional tem grandes desafios, pois é através dela que o indivíduo se desenvolve e evolui consequentemente em sua vida social, pessoal e profissional. Espera-se que essa pesquisa seja um objeto de consulta, instrumento para planejamento, orientação e intervenção para todos aqueles que necessitam qualificar suas práticas, consequentemente impactando positivamente na atuação dos profissionais e na qualidade de vida dos usuários da política educacional.

Data de submissão:

January 23, 2025 at 10:08:37 PM

Data de publicação:

January 28, 2025 at 12:30:00 PM

Gostou? Comente! (2)
Rated 5 out of 5 stars.
5.0 | 1 Rating

Add a rating*
Luzinete Pereira Nicoli
Oct 09
Rated 5 out of 5 stars.

Reduzir as desigualdades educacionais não é apenas uma questão de justiça social, mas também um passo fundamental para garantir um futuro mais promissor para as próximas gerações.


Olinda de Sousa Caldas Bravin
Oct 01

A política educacional brasileira, marcada historicamente por desigualdades sociais, enfrenta inúmeros desafios no que diz respeito à garantia de equidade, qualidade e acessibilidade no processo de ensino e aprendizagem. Essas três dimensões são pilares fundamentais para a consolidação de uma educação pública eficaz, justa e inclusiva, mas, na prática, sofrem com entraves estruturais, administrativos e políticos. A equidade educacional demanda mais do que o acesso formal à escola: requer o reconhecimento das desigualdades históricas e sociais que afetam determinados grupos — como estudantes de baixa renda, negros, indígenas, quilombolas, pessoas com deficiência e moradores de áreas rurais ou periféricas — e, a partir disso, a formulação de políticas compensatórias e afirmativas que garantam condições reais de permanência e aprendizagem. No entanto, a realidade observada nas redes de ensino mostra que, muitas vezes, essas políticas são desarticuladas, subfinanciadas ou implementadas de forma desigual entre os municípios e estados, o que amplia ainda mais as distâncias educacionais. A qualidade da educação, por sua vez, está intimamente ligada à valorização dos profissionais da educação, à formação inicial e continuada dos docentes, aos recursos didáticos, à infraestrutura das escolas e à gestão democrática. No entanto, os indicadores educacionais ainda apontam para uma qualidade deficiente em muitas redes, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, onde a rotatividade de professores, a precariedade física das unidades escolares e a ausência de políticas pedagógicas consistentes comprometem o processo de ensino-aprendizagem. 

As redes de ensino vulneráveis e fragilizadas, muitas vezes, não dispõem de recursos técnicos e humanos para implementar de forma efetiva as políticas públicas educacionais. A ausência de práticas de gestão baseadas em evidências, a baixa articulação entre os entes federativos e a falta de monitoramento contínuo contribuem para que essas políticas não se consolidem enquanto instrumentos de transformação social. Assim, torna-se essencial fortalecer a governança educacional, com foco em boas práticas, avaliação constante, e principalmente, na escuta ativa das comunidades escolares. Nesse contexto, esta pesquisa se propõe como uma ferramenta de análise crítica e científica, que busca identificar e compreender os gargalos existentes na operacionalização das políticas educacionais, sobretudo nos aspectos que comprometem a equidade, qualidade e acessibilidade. A partir disso, pretende-se oferecer subsídios teóricos e práticos para o planejamento, intervenção e reorientação das ações educacionais, contribuindo para a construção de uma escola mais justa, democrática e eficaz. Ao reconhecer que a educação é um dos principais mecanismos de mobilidade social e desenvolvimento humano, torna-se evidente que a superação das desigualdades educacionais deve ser prioridade nas políticas públicas. Portanto, é imperativo que as redes de ensino avancem em direção a uma cultura de planejamento estratégico, formação contínua, inclusão efetiva e avaliação participativa, como caminhos para garantir uma educação verdadeiramente emancipadora.

 

bottom of page