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A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL PROMOVE A (DES)IGUALDADE DE GÊNERO?

Este artigo analisa a relação entre Inteligência Artificial (IA) e desigualdade de gênero, partindo da compreensão de que a tecnologia não é neutra e pode reproduzir hierarquias sociais históricas. O estudo busca identificar em que medida a IA pode atuar como promotora de igualdade ou, ao contrário, reforçar mecanismos de exclusão. Para tanto, examina-se a participação das mulheres na criação de sistemas, os estereótipos de gênero presentes em assistentes virtuais e os casos de discriminação em processos de recrutamento mediados por algoritmos. A pesquisa utiliza o método dedutivo, com abordagem qualitativa, fundamentada em análise bibliográfica e documental de relatórios internacionais, reportagens jornalísticas e literatura especializada. Os resultados evidenciam que a baixa representatividade feminina no desenvolvimento de sistemas amplia o risco de vieses, que assistentes virtuais frequentemente reforçam papéis sociais subordinados e que algoritmos de contratação podem reproduzir discriminações históricas. Conclui-se que a IA, sem mecanismos de correção, tende a acentuar desigualdades, mas, se orientada por práticas de diversidade, auditoria e governança ética, pode tornar-se instrumento de inclusão e promoção da igualdade de gênero.


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