A NEUROCIÊNCIA E O DIREITO PENAL: interface entre biologia, responsabilidade e ética jurídica
Trabalho em Anais
Paulo César de Souza
Sandoval Rodrigues Barroso Filho
DOI: 10.46898/home.
174873bc-574c-4bc3-b2a7-e6b85d18cdc2
Apresentação
O estudo examina a interface entre neurociência e direito penal, explorando como descobertas sobre neurotransmissores, estruturas cerebrais, genética e epigenética influenciam a compreensão do comportamento humano e sua responsabilização jurídica. Analisa a psicopatia e sua relação com a imputabilidade prevista no art. 26 do Código Penal, enfatizando que a prova neurocientífica deve ser complementar e não determinista, preservando o livre-arbítrio e os princípios do Estado Democrático de Direito. Propõe um diálogo crítico e equilibrado entre ciência e direito, evitando reducionismos biológicos e garantindo a autonomia normativa. A pesquisa é qualitativa e bibliográfica, com foco na integração interdisciplinar e nos limites éticos da aplicação da neurociência na justiça penal.
Data de submissão:
15 de agosto de 2025 às 22:09:54
Data de publicação:
28 de agosto de 2025 às 14:45:00