O presente artigo tem como finalidade analisar o papel do Policiamento de Proximidade na promoção dos Direitos Humanos e na construção da confiança entre a polícia e a comunidade, compreendendo-o como um modelo de atuação que privilegia o diálogo, a prevenção e a humanização das relações entre Estado e sociedade. Para alcançar esse propósito, adota-se a abordagem qualitativa e explicativa, fundamentada em ampla revisão bibliográfica de legislações, artigos científicos e obras de Bonavides, Piovesan e Tordoro. A pesquisa busca responder à seguinte questão norteadora: de que maneira o Policiamento de Proximidade contribui para a efetivação dos Direitos Humanos e para a consolidação da legitimidade e da confiança na atuação policial no contexto brasileiro? O estudo conceitua e analisa os fundamentos de comunidade, polícia, prevenção, proximidade e direitos humanos, estabelecendo suas inter-relações e aplicação prática na filosofia policial contemporânea. Os resultados teóricos indicam que o êxito do Policiamento de Proximidade depende da empatia, da escuta ativa e da transparência institucional, fortalecendo a legitimidade da Polícia Militar e reafirmando a dignidade da pessoa humana como eixo estruturante da atuação policial. Conclui-se que o fortalecimento da confiança entre polícia e comunidade constitui não apenas um instrumento de prevenção, mas um verdadeiro caminho para a consolidação da cidadania e da paz social.