Este artigo analisa as transformações socioculturais e educacionais associadas às gerações X, Y, Z, Alpha e Beta no Brasil, investigando a crescente prevalência do Transtorno do Espectro Autista (TEA) e seus possíveis fatores correlatos (genéticos, ambientais, tecnológicos), e discutindo os desafios da inclusão. Através de uma revisão bibliográfica exploratória e descritiva de literatura brasileira recente (2020-2025), buscou-se compreender a interconexão entre essas dinâmicas. Os resultados indicam que cada geração possui características distintas moldadas pela tecnologia, demandando adaptações educacionais contínuas. A etiologia do TEA é confirmada como multifatorial, com destaque para a interação entre genética e fatores ambientais como exposição a plásticos (BPA) e uso excessivo de telas, relevantes para as novas gerações. Apesar dos avanços legais, a inclusão educacional de indivíduos com TEA enfrenta barreiras significativas, como falta de formação docente e recursos, exigindo estratégias como DUA e ABA, além de forte colaboração entre escola, família e sociedade. Conclui-se que as mudanças geracionais e a emergência do TEA estão interligadas, demandando uma abordagem integrada na educação e em políticas públicas para promover um futuro inclusivo no Brasil.