O desenvolvimento infantil é um processo complexo que abrange não apenas o conhecimento acadêmico, mas também o desenvolvimento de habilidades cognitivas, motoras, linguísticas, sociais e emocionais, que se constroem a partir de vivências ricas e variadas. Na educação infantil, abordagens pedagógicas que integrem o lúdico ao científico são particularmente eficazes, pois promovem a aprendizagem ativa e estimulam a curiosidade natural das crianças. O Projeto é um exemplo desse tipo de abordagem. Utilizando o ciclo de vida da borboleta como tema central, o projeto introduziu de forma prática e acessível conceitos de biologia e consciência ambiental, permitindo que os alunos observassem, questionassem e refletissem sobre o processo de
metamorfose. O ciclo de vida da borboleta foi explorado através de uma sequência de atividades interativas — como contação de histórias, rodas de conversa, confecção de artes e, finalmente, a criação de um borboletário em sala de aula. Estas atividades permitiram que as crianças não apenas compreendessem o conceito de metamorfose, mas também
se envolvessem com o ambiente natural, despertando a curiosidade
científica e promovendo o respeito e a valorização da natureza. A proposta
integrou o uso de materiais recicláveis e enfatizou o trabalho coletivo,
incentivando habilidades de coordenação motora e criatividade, além de
fortalecer a cooperação entre os alunos. Este artigo pretende analisar os
impactos do projeto na formação das crianças, destacando como o
contato direto com o ciclo de vida da borboleta contribuiu para o
desenvolvimento integral dos alunos e para a construção de uma
consciência ambiental desde a primeira infância. A análise busca
evidenciar os benefícios de metodologias pedagógicas que privilegiam a
observação prática e o contato direto com a natureza, mostrando como
essas experiências são essenciais para a formação de futuros cidadãos
conscientes e sensíveis ao mundo ao seu redor.